Se a sua profissão é recomendar investimentos e aplicar o dinheiro dos outros, já sabemos que você tem três qualidades: coragem, inteligência e faro para boas oportunidades. Mas nem todas as ideias são bem-sucedidas. Por isso, planejadores financeiros e corretores de investimentos precisam de um seguro de responsabilidade civil (RC). Uma apólice que assume o pagamento da indenização (até o total da cobertura contratada, caso sejam processados por seus clientes, e, até mesmo, das custas judiciais e advocatícias.
O que aconteceria se, mesmo com a melhor das intenções e a estratégia mais sólida, o investimento não rendesse o prometido? Pior: você consegue dimensionar o tamanho do problema que teria se o seu cliente, influenciado pelas suas orientações, perdesse todo o dinheiro? Tenho certeza de que você está pensando “ah, mas todo investimento é um risco. É um tiro no escuro. Quem faz aplicações está ciente disso”. Será mesmo?
O Caso da XP Investimentos
A XP Investimentos é uma das corretoras mais sérias do mercado brasileiro. Milhares de investidores confiam suas economias aos profissionais da empresa. A XP, aliás, tem o mérito de trazer para o mercado investidores de pequeno porte, pessoas que têm trocado a pouco atraente caderneta de poupança por aplicações mais rentáveis. Por tudo isso, foi uma enorme surpresa o que aconteceu recentemente e evidenciou o quanto corretores necessitam de um seguro de responsabilidade civil.
Um investidor abriu uma conta na XP em abril de 2015 para colocar R$ 100 mil no Tesouro Direto. Três meses depois, fez um novo aporte, desta vez de R$ 10 mil. Segundo ele, seu corretor o orientou a diversificar colocando dinheiro em outro produto que geraria uma renda extra. Aceitando o conselho, o cliente da XP fez um investimento de alto risco e perdeu tudo, até a quantia que estava no Tesouro Direto e havia sido dada como garantia. O prejuízo foi de R$ 123.466,00.
O investidor recorreu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que, em maio deste ano, por meio de uma decisão do seu colegiado, determinou que a XP pague uma indenização de R$ 120 mil. A empresa recorreu, argumentando que o ressarcimento abre “precedente ruim para o mercado, trazendo insegurança jurídica”.
E se você fosse o corretor?
A XP Investimentos é gigante e tem condições de seguir sua rotina após pagar uma indenização deste tamanho. Mas e você, que tem uma pequena corretora, que lida com clientes de médio porte, que não tem um capital de giro tão grande a ponto de suportar um processo judicial de valor elevado? Não seria melhor ter uma apólice de responsabilidade civil para se proteger dos clientes insatisfeitos?
O exemplo citado aqui foi de um caso extremo, mas situações muito mais simples vão parar nos tribunais e dão uma enorme dor de cabeça. Um investidor pode te processar por achar que foi mal orientado, ou que o contrato que assinou tinha uma cláusula confusa, ou porque você prometeu uma rentabilidade de 9% ao ano e, depois de 12 meses, o dinheiro cresceu só 8,7%? Não duvide, a Justiça está cheia de casos assim. É melhor ficar seguro!
O que é o seguro de responsabilidade civil?
É uma apólice que terceiriza a responsabilidade pelo pagamento da dívida de uma eventual condenação, bem como das custas judiciais e advocatícias. Vamos supor que você contrate uma cobertura de R$ 100 mil. Se for processado e perder, a seguradora arca com as custas e a indenização até este teto. Se a dívida for maior, digamos, R$ 115 mil, você pagará só o excedente, os R$ 15 mil.
Para saber quanto custa uma apólice de responsabilidade civil, entre em contato com os especialistas da JFA Consultora em Benefícios. Podemos fazer um orçamento hoje mesmo e, assim que assinar o contrato, você vai trabalhar muito mais tranquilo!