Quanto vai custar a franquia do plano de saúde? A mudança será boa ou ruim para os consumidores? Trará economia ou prejuízo? Por enquanto, há muito mais hipóteses do que certezas. Com dúvidas na cabeça, muita gente começou a criticar as novas regras propostas sem analisar o assunto em detalhes. Nós fizemos o contrário. Reunimos os especialistas da JFA Consultoria em Benefícios para debater o assunto, encontrar os prós e contras e esclarecer tudo para nossos clientes. Neste artigo, vamos contar a você tudo o que concluímos sobre a franquia do plano de saúde. E antes de mais nada, já vamos adiantar a resposta que você deseja: sim, a mudança será boa para o seu bolso!
O QUE É?
A Procuradoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve editar, em junho, uma norma que regulamenta as regras de coparticipação e franquia nos planos de saúde.
Coparticipação é quando o consumidor paga uma parte dos custos do procedimento, algo muito comum em planos corporativos (aqueles oferecidos pelo empregador do usuário). A ideia é que haja um limite de até 40% para a coparticipação. E que exames pré-natal e tratamentos como quimioterapia e radioterapia sejam isentos. O paciente jamais pagaria um percentual do serviço.
Já a franquia do plano de saúde, tema principal deste post, ainda não existe, seria uma nova característica a ser oferecida pelas operadoras. Neste caso, o consumidor pagaria uma taxa parecida com a do seguro de carro. Se você sofre um acidente ou tem o veículo roubado, e aciona a seguradora, paga a franquia. Com o plano de saúde aconteceria algo semelhante. O contrato estabeleceria um valor para esta franquia, que nunca poderia ultrapassar o equivalente ao dobro da mensalidade. Se o plano custa R$ 300,00, o total da fatura (mensalidade + franquia) não pode ser superior a R$ 600,00.
QUANTO ENTRA EM VIGOR?
Se a ANS, de fato, editar a norma em junho, e como as empresas tem entre 120 e 180 dias para se adaptar, o mais provável é que a franquia do plano de saúde passe a ser comercializada em dezembro. Mas atenção: a modalidade SÓ VALERÁ PARA OS NOVOS CLIENTES. Se você tem um plano em vigor, não muda nada.
QUAL É A VANTAGEM PARA OS CLIENTES?
A ANS busca evitar as disputas judiciais tão comuns entre operadoras e consumidores, geradas pelas falhas de regulamentação. Além disso, a mudança deve promover um uso racional dos serviços de saúde. Hoje, é comum um paciente ir ao médico e, não satisfeito com o diagnóstico, procurar uma segunda opinião… e uma terceira! E refazer todos os exames a cada consulta. Se tiver que pagar por cada utilização, é previsível que o consumidor só use o que realmente precisar.
Evitando os excessos, os custos das operadoras caem e, consequentemente, as mensalidades ficam mais baratas. Em entrevista ao jornal O Globo, o economista-chefe da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), calculou, baseado em alguns estudos, que haverá uma redução de 30% a 40% nos valores. Aquele plano que, hoje, custa R$ 300,00, poderá ser negociado por R$ 180,00. Nos meses em que o paciente não precisar de nenhum serviço de saúde, economizará R$ 120,00.
Analise o seu caso: em 2017, em quantos meses você foi ao médico ou fez algum exame clínico ou laboratorial? Você estaria economizando ou não se tivesse um contrato na modalidade de franquia do plano de saúde?
BRASILEIROS SEM PLANO DE SAÚDE
A mudança pode devolver às operadoras os 3,1 milhões de usuários que deixaram os planos de saúde nos últimos 3 anos, em virtude da crise econômica e do desemprego. Será bom para as empresas, é claro, mas excelente também para quem hoje só pode contar com o atendimento público do SUS.
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