A obesidade infantil é um problema que merece muita atenção dos pais. O excesso de peso acaba favorecendo o surgimento de outras doenças, como diabetes e colesterol. As empresas que oferecem plano de saúde corporativo extensivo aos dependentes dos funcionários também podem ajudar com campanhas de conscientização e incentivo à mudança de hábitos. É importante lembrar que o uso excessivo do convênio afeta a sinistralidade e aumenta os gastos com benefícios.
Vamos abordar todos esses pontos em detalhes no artigo de hoje. Mas antes, é preciso trazer uma radiografia do cenário atual da obesidade infantil. De acordo com o Ministério da Saúde, três em cada dez crianças brasileiras, entre 5 e 9 anos de idade, estão acima do peso. Entre as crianças abaixo de 5 anos, o percentual é de 15,9%.
Não é um problema exclusivo do Brasil. Uma estimativa da organização internacional World Obesity mostra que existem 158 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 19 anos, com obesidade.
Obesidade infantil: aumento de casos durante pandemia
O quadro já era ruim e, com a pandemia do novo coronavírus, ficou ainda pior. A mudança repentina de rotina privou as crianças do contato com os amigos na escola e de atividades físicas. Em casa, com a geladeira e o armário da cozinha a poucos passos de distância, a situação ficou descontrolada. As crianças passaram a comer mais doces e bolachas, a beber mais refrigerantes e achocolatados.
Além disso, pais que antes ficavam de olho na qualidade da alimentação baixaram a guarda. Afinal, as crianças já estavam com tantas privações… seria justo proibir que pegassem mais um pedaço de bolo ou pacote de salgadinhos? O resultado logo apareceu na balança. Nutricionistas e endocrinologistas constataram que 80% das crianças atendidas durante a pandemia ganharam peso.
E agora? O que fazer para reverter a situação?
Os pais devem voltar a controlar a alimentação dos filhos, evitando a ingestão de alimentos calóricos, industrializados, frituras e gorduras. Mas a quantidade e o tipo dos alimentos não são os únicos fatores de alerta no combate à obesidade infantil.
A qualidade do sono também importa. Um estudo divulgado recentemente pelo Royal College of Surgeons, do Reino Unido, provou que dormir pouco tem influência direta no excesso de peso. Os pesquisadores avaliaram cerca de 4 mil crianças, com idades entre 2 e 11 anos. E constataram que cada hora de sono a menos aumenta em 23% as chances de obesidade infantil.
Outro fator de risco é o sedentarismo. Em casa, as crianças não praticam exercícios. Passam horas vendo TV e brincando no videogame. Os pais devem incentivar a prática de esportes, mesmo numa situação de isolamento.
Dá para fazer uma caminhada pelo bairro, brincar um pouco na quadra do prédio ou em alguma área mais isolada. E até na sala de casa é possível se exercitar: há milhares de aulas de ginástica disponíveis de graça na internet. É só acompanhar as instruções e queimar calorias.
E como a empresa pode ajudar no combate à obesidade infantil?
A obesidade infantil provoca transtornos alimentares que podem durar a vida inteira. Os pais nem sempre têm informações suficientes para lidar com o problema. Aliás, pais com excesso de peso podem não enxergar isso como algo a ser corrigido, por entenderem que as crianças têm predisposição genética à obesidade.
É verdade, a predisposição existe. Mas você não conhece adultos magros que foram crianças gordinhas? Conhece casais gordos que têm filhos magros? Essas situações não são incomuns. Porém, na maioria das vezes, houve um cuidado grande em conscientização e um esforço gigantesco para controlar a alimentação e praticar esportes.
As empresas podem ajudar no combate à obesidade infantil fazendo campanhas internas de conscientização. Conversando com os funcionários sobre os problemas e sugerindo dicas de cardápio, atividades esportivas e hábitos saudáveis.
É uma estratégia que provoca mudanças positivas na saúde dos filhos dos funcionários. E reduz os gastos com o convênio médico.
Já mostramos, neste outro artigo que você pode ler aqui, como é calculado o reajuste do plano de saúde. A sinistralidade é o fator preponderante. Quanto mais os serviços são usados, maior é o aumento. Por isso, quando a empresa investe em ações de conscientização e motivação, e incentiva as pessoas a agirem diferente, acaba economizando dinheiro.
Aqui na JFA Consultoria em Benefícios oferecemos esse apoio para todas as empresas que contratam planos de saúde. Você pode contar com nosso suporte para controlar a sinistralidade e manter os custos dentro do orçamento.
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