Não se pode dizer que o reajuste no plano de saúde pegou os brasileiros de surpresa. As medidas foram amplamente divulgadas durante o segundo semestre de 2020. Porém, não foram poucos os que tiveram um susto ao conferir o valor do novo boleto. Realmente, o convênio médico ficou mais caro.
E isso tem explicação. Vamos mostrar rapidamente neste artigo os motivos para o reajuste no plano de saúde ter sido elevado. Como tudo atualmente, a “culpa” pode ser atribuída à pandemia do novo coronavírus.
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Reajuste no plano de saúde: o que aconteceu?
Em agosto do ano passado, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) suspendeu o reajuste no plano de saúde em virtude das dificuldades financeiras impostas pela Covid-19. Como você está farto de saber, muitas empresas faliram, vagas de trabalho foram extintas e o poder de consumo caiu. Ficou ruim para quase todo mundo!
Para ajudar, a ANS impediu aumentos em setembro, agosto, novembro e dezembro, tanto referentes à mudança de faixa etária quanto ao reajuste anual. E jogou todos esses acréscimos para 2021. Com a virada do calendário, a hora de pagar essa conta chegou.
E como funcionará a cobrança desses aumentos?
É bom que se diga que a suspensão dos reajustes abrangeu todos os tipos de convênio médico: individual, familiares, coletivos e empresariais. No caso dos convênios individuais e familiares, cujas mensalidades são controladas pela ANS, o aumento do ano passado foi de 8,14%. Percentual que ainda não havia sido embutido nas mensalidades, até 31/12/2020.
Na época, a ANS determinou que os reajustes fossem diluídos entre as 12 mensalidades de 2021. E é por isso que o plano de saúde está mais caro e levando muita gente a reclamar: porque além desse reajuste dividido em 12 parcelas, há o aumento regular de 2021. E se houver mudança de faixa etária do beneficiário, o impacto acaba sendo triplo.
Veja um exemplo do aumento no plano de saúde
A Revista Exame, em sua edição online, fez uma ampla reportagem sobre o assunto e trouxe um ótimo exemplo real do aumento no plano de saúde. A revista contou o caso de um professor de 43 anos:
“Seu plano de saúde custava 740,71 reais, mas neste ano ele mudou de faixa etária, para a 44 a 48 anos, na qual o plano de saúde é reajustado em 18,75%. Apenas por conta desse reajuste seu plano de saúde subiu para 879,59 reais.
Com mais o reajuste de 8,14% em 2020, um aumento de 94 reais, a parcela de pagamento do plano aumentou para 951,19 reais. Por fim, adicionando o pagamento dos quatro reajustes suspensos pela ANS em janeiro (seu contrato faz aniversário em outubro), um valor de 46,29 reais mensais, o valor final foi para 1.045,22 reais por mês. Ou seja, um aumento de 41,11%.
E sem contar o novo reajuste que seu plano de saúde irá sofrer este ano, que ocorre a partir de maio e ainda não foi definido pela ANS.
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A JFA Consultoria em Benefícios não tem como impedir esse aumento no plano de saúde. Mas nossos especialistas podem ajudar sua empresa a reduzir os gastos futuros. Nós conseguimos analisar seu convênio atual, encontrar inconsistências e implantar mudanças que diminuem os custos. E isso é feito sem prejudicar a cobertura oferecida aos colaboradores.
Neste outro artigo que você pode ler clicando aqui, mostramos quais são os fatores que aumentam a sinistralidade e causam um rombo no caixa das empresas. Leia com atenção!
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