A pandemia do novo coronavírus fez disparar a curiosidade das pessoas sobre como funciona a telemedicina. Com o isolamento social e os riscos de ir ao médico ou ao hospital, buscar ajuda em uma consulta pelo computador ou celular foi a opção mais segura para muita gente. Foi uma oportunidade para vencer o preconceito e ultrapassar uma barreira: a de que, nem sempre, o médico precisa tocar no paciente para recomendar um remédio ou pedir um exame.
Antes de explicar como funciona a telemedicina, é importante contextualizar o avanço dessa tecnologia. A telemedicina é reconhecida desde a década de 1990 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), principalmente nos casos em que a distância impede o acesso a serviços médicos.
Em março, uma portaria do Ministério da Saúde autorizou e incentivou as consultas médicas à distância, justamente com o objetivo de evitar a exposição das pessoas ao coronavírus. A novidade ganhou força. De acordo com um levantamento divulgado recentemente pela Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), 75% dos hospitais particulares brasileiros já estão fazendo uso da telemedicina em seus atendimentos.
Para você entender como funciona a telemedicina em nosso país, veja estes números: entre abril e julho, os serviços de consulta à distância representaram 5,8% do faturamento dos hospitais. E a estimativa é que, na hora de fechar o balanço de 2020, em dezembro, pelo menos 25% das consultas ambulatoriais tenham sido feitas de maneira online.
Como funciona a telemedicina: tudo o que você precisa saber!
A telemedicina é muito parecida com uma consulta presencial. A maior diferença, claro, é que o doutor e o paciente não estão no mesmo ambiente. E sim usando um dispositivo eletrônico para se comunicar. Pode ser um computador, um smartphone ou um tablet. Bastar ter uma conexão razoável de internet, um câmera e um microfone.
Existem mais de 234 milhões de aparelhos celulares em uso no Brasil. Praticamente todos eles têm condições de uso para uma consulta médica à distância (câmera, microfone e internet). Ou seja, o serviço é acessível para a maioria da população.
Quais são as modalidades da telemedicina?
A telemedicina é dividida entre teleorientação, teleconsulta e telediagnóstico. O paciente pode apenas tirar uma dúvida sobre um medicamento que já utiliza. Ou fazer uma consulta completa, explicando os sintomas.
Por fim, o médico consegue, mesmo a distância, fazer um diagnóstico, interpretar exames e emitir laudos, receitas e atestados.
É importante que o médico utilize um sistema de assinatura digital, para validar os documentos. Assim, o paciente poderá entregar um atestado ao empregador ou comprar um remédio na farmácia.
Como funciona a telemedicina no plano de saúde empresarial?
Não há nenhuma diferença. Basta checar, no portal da operadora do plano de saúde, quais são os médicos e clínicas que oferecem o serviço de telemedicina. Aí é só marcar a consulta.
Não há uma cobrança extra para consultar o médico à distância. As condições são as mesmas de uma consulta presencial. Por exemplo: se é um plano de saúde com coparticipação, o funcionário pagará o mesmo percentual sobre o valor do atendimento que seria cobrado numa visita ao consultório.
E a forma como funciona a telemedicina traz duas vantagens para a empresa:
1 – O funcionário que não estiver se sentindo bem pode consultar um médico imediatamente. Há muitas clínicas que fazem um encaixe em situações mais urgentes. Lógico: estamos falando de atendimentos que podem ser feitos à distância. Se for algo muito grave, a pessoa terá que ir a um pronto-socorro.
2 – A telemedicina derruba o absenteísmo. O colaborador não precisa mais faltar ao trabalho para ir ao consultório. De um computador da empresa ou de seu celular, numa sala privativa, ele pode conversar com o médico e, em seguida, voltar a fazer suas tarefas.
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