Inadimplência em seguros é um problema para todos os envolvidos

22 de dezembro de 20200

A inadimplência em seguros é ruim tanto para a seguradora quanto para o cliente. A empresa passa a ter um déficit de recursos… e o segurado deixa de contar –  mesmo que momentaneamente, até que fique adimplente novamente – com os benefícios da apólice.

Há casos de pessoas que pagam anos o seguro e sofrem uma fatalidade justamente quando estão com a parcela em atraso. Geralmente, os beneficiários acabam ficando sem a indenização. A inadimplência em seguros não é como a dívida de um consórcio de casa ou de veículo onde, caso seja sorteado e não estiver em dia com as prestações, não recebe a carta de crédito para adquirir o bem, mas continua ativo.

É claro que as dívidas são motivadas por problemas financeiros, muitas vezes, incontroláveis. Em junho, uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostrou que 67% das famílias brasileiras tinham alguma dívida em aberto com bancos, cartões de crédito ou crediário. E que cerca de 4 milhões de pessoas estavam inadimplentes.

A pandemia do novo coronavírus provocou desemprego e queda na renda, o que, obviamente, foi também um fator para o aumento do endividamento.

Saiba o que acontece quando você tem dívidas com a seguradora.

Inadimplência em seguros: por que ela deve ser evitada?

A eficiência do setor de seguros depende da matemática. É necessário fazer cálculos muito precisos de entrada e saída de recursos para tornar a operação viável.

Existe uma previsibilidade em relação aos pagamentos feitos pelos clientes e as indenizações que serão distribuídas. Quando as mensalidades começam a não ser quitadas, a seguradora precisa usar uma parcela maior de suas reservas para cumprir com as obrigações. A balança começa a ficar desequilibrada e isso traz duas consequências:

1 – A seguradora pode enfrentar dificuldades financeiras. É bom lembrar que isso dificilmente significa risco para os clientes. No Brasil possui um órgão fiscalizador que detecta com muita antecedência qualquer anormalidade numa seguradora e toma todas as providências para evitar riscos aos segurados, a Susep (Superintendência de Seguros Privados).

2 – O seguro de vida pode começar a ficar mais caro para os próximos clientes que contratarem apólices. É uma prática comum em qualquer atividade comercial. A empresa embute nas prestações um percentual para cobrir a inadimplência. Se em um total de 100 clientes houver 10 devedores, este “a mais” de 90 cobre parte ou toda a dívida dos outros 10.

o que fazer com o seguro atrasado?

E qual é o prejuízo para o cliente que fica inadimplente?

A consequência maior é perder o direito à cobertura até que a situação seja normalizada. Porém, é importante deixar claro que nem sempre a inadimplência acarreta a perda da indenização.

Há situações em que a Justiça costuma determinar o pagamento mesmo quando existem dívidas. Por exemplo: o segurado foi hospitalizado e, a partir daí, não quitou as mensalidades. O entendimento dos tribunais é que alguém acamado, doente, não teria mesmo condições de cumprir com suas obrigações e, portanto, não pode ser penalizado.

Mas se a dívida é causada simplesmente por dificuldades financeiras, ou por esquecimento, aí não há muito o que fazer. Nesses casos, é bem provável que o segurado perca os benefícios da apólice após determinado período de inadimplência.

Outro problema da inadimplência em seguros é que a falta de pagamento de hoje traz dificuldades futuras. Se um devedor tentar comprar uma nova apólice daqui a alguns anos, poderá ser recusado pela seguradora, pois sempre há análise para nova contratação por parte da seguradora e, pode acontecer que depois de algum tempo a seguradora rejeite o seguro.

O que acontece com a inadimplência em seguros ?

Inadimplência em seguros: o que fazer em situações difíceis?

Essa dica vale tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas, ou seja, empresas que contratam seguros de vida e planos de saúde corporativo para seus funcionários: se houver qualquer dificuldade momentânea em quitar as obrigações, procure a corretora ou a seguradora e renegocie.

Não é sempre, mas existem apólices e planos que podem flexibilizar os pagamentos por alguns meses, e até suspender as parcelas agora e cobrar o saldo lá na frente, com algum juro. Também é possível trocar de plano, ou seja, migrar para um produto mais barato e que você consiga pagar em dia.

A JFA Consultoria em Benefícios é uma corretora especializada em oferecer e administrar seguros, planos de saúde, planos odontológicos, planos de previdência privada e vales para empresas. Atendemos em todo o Brasil. Fale conosco sempre que precisar rever ou contratar novos benefícios.

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