A quantidade de fake news na saúde explodiu nos últimos meses. Com a pandemia do novo coronavírus, hospitais lotados, dúvidas sobre vacinas e controvérsias nas declarações das autoridades públicas, tudo ficou muito confuso. E gente de má índole se aproveitou para divulgar notícias falsas na internet, nas redes sociais e no WhatsApp.
Essas pessoas espalham fake news na saúde por diversos motivos diferentes. Algumas são golpistas e visam se aproveitar da desinformação para ganhar dinheiro fácil. Outras, simplesmente, são defensoras ferrenhas deste ou daquele governante, e não se importam em criar mentiras que favoreçam o discurso adotado por seu político preferido. Partem do princípio que vale tudo para vencer a discussão… até enganar os outros.
Para a JFA Consultoria em Benefícios, o que importa é que você – usuário de planos de saúde, nosso cliente corporativo, colaborador das empresas que atendemos – saiba identificar o que é fake news na saúde e o que é verdade. Por isso, vamos dar algumas dicas para não cair na conversa dos Pinóquios de plantão!
Fake news na saúde: quais são os campos em que os mentirosos atuam?
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição centenária do Rio de Janeiro, fez uma pesquisa para detectar quais são os caminhos que as fake news percorrem até chegar ao nosso conhecimento. De acordo com o estudo, focado exclusivamente na divulgação de notícias falsas sobre o coronavírus, as principais plataformas para a divulgação de mentiras são o WhatsApp (73,7%), o Facebook (15,8%) e o Instagram (10,5%).
A primeira dica, portanto, é não confiar no que você recebe por esses meios. É muito comum participar de vários grupos de WhatsApp, e essas pequenas comunidades, formadas em torno de algo que todos os participantes têm em comum (família, paixão por um time de futebol, religião, trabalho, condomínio), reúne pessoas que você pode não conhecer tão bem. Algumas espalham fake news por maldade, outras por realmente acreditarem no que estão lendo.
Acreditar em mentiras pode prejudicar a sua saúde!
Nos últimos anos, grupos de WhatsApp divulgaram algumas notícias como essas:
– Vacina causa autismo.
– Mamografia eleva o risco de câncer da tireoide.
– Creme dental é uma maravilha contra queimaduras.
– Bolo quente dá dor de barriga.
Algumas dessas mentiras são quase “inocentes”, não farão mal algum. Se você deixar de comer bolo quente acreditando que o estômago vai doer, só vai perder o prazer de degustar o doce fresquinho, saindo do forno, com aquele cheirinho maravilhoso se espalhando pela cozinha. A escolha é sua, tanto faz!
Mas se você é mulher e deixa de fazer mamografia porque acredita que o exame eleva o risco de câncer da tireoide, pode estar encurtando sua vida. Você perderá a chance de descobrir precocemente a existência de lesões e nódulos, e poderá morrer de câncer de mama, o mais agressivo tipo da doença paras as mulheres, responsável por 1 em cada 4 óbitos por câncer no mundo.
Fake news na saúde: como checar se a notícia é falsa ou verdadeira?
A nossa primeira recomendação é checar nos veículos de imprensa. Recebeu pelo WhatsApp uma notícia estranha? Procure pelo assunto nos jornais. Mas repare que precisa ser no plural… Não apenas em um veículo de comunicação em massa, pois, às vezes, este veículo de comunicação também pode disseminar fake news, por não verificar ou por também ter algum interesse. Recebeu pelo WhatsApp uma notícia que não é estranha, mas é muito importante e afeta sua vida? Antes de tomar uma decisão em relação a isso e repassar, novamente procure nos veículos para checar o que se sabe sobre o tema.
E agora você pode estar pensando: “mas eu não confio na imprensa”, “esse jornal é de direita”, “essa TV é de esquerda”.
Perdão, mas você está sendo radical. É lógico que a imprensa comete erros, como todas as instituições. Afinal, ela é feita por pessoas, e o ser humano falha. Mas os maiores e mais tradicionais órgãos de imprensa do Brasil e do mundo têm um compromisso com a informação, e só estão entre nós até hoje porque ao longo de décadas acertaram muito mais do que erraram.
Então, se jornais como Estado de São Paulo, O Globo, Zero Hora e Estado de Minas, TVs como CNN, Globo, SBT, Record e Band, e rádios como a Jovem Pan e CBN dão uma informação, e insistem nela ao longo de vários dias, pode ter certeza: é bem provável que eles estejam certos. Certamente estão mais corretos do que seu amigo de WhatsApp que usa como referência algo publicado num site obscuro, cheio de propaganda, financiado por alguma corrente política.
Desconfie do que é exclusivo e use as agências de checagem!
Outra dica para identificar fake news na saúde é desconfiar de notícias exclusivas. Se determinado site divulga que tomar a vacina Coronavac faz a pessoa ter câncer no cérebro, e você não vê essa informação em mais nenhum lugar, desconfie. É algo “exclusivo” justamente porque tem grande chance de ser falso.
Escreva “coronavac câncer no cérebro” e pesquise no Google Notícias. Aí não vai aparecer nada em nenhum órgão de imprensa ou instituição de pesquisa, e você saberá que está diante de uma fake news na saúde.
Ainda existe outra maneira de descobrir se uma informação é verdadeira ou mentirosa: usando as agências de checagem. São empresas ou ONGs que se dedicam a analisar boatos, verificar a origem e esclarecer a população sobre assuntos polêmicos.
Os principais serviços de checagem do Brasil são o Projeto Comprova, o site E-Farsas as agências Lupa e Aos Fatos. Todos podem ser acessados gratuitamente.
Na JFA Consultoria em Benefícios não tem fake news na saúde!
A JFA Consultoria em Benefícios é uma corretora especializada na venda e administração de planos de saúde empresariais, planos odontológicos, seguros de vida corporativos, previdência privada corporativa e vales (VT, VA e VR).
Aqui não tem fake news na saúde e em nenhum benefício. Agimos com responsabilidade e integridade para apoiar todos os nossos clientes e garantimos a clareza das informações e a qualidade dos serviços.
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Até a próxima!