Os cuidados com a ergonomia no trabalho preservam a saúde dos colaboradores e reduzem a sinistralidade do convênio médico. Em empresas que não se preocupam com essa questão, o número de colaboradores que precisam se afastar para tratar de doenças ocupacionais é enorme. A quantidade de consultas, exames, internações e intervenções explode, e no ano seguinte, o valor do plano de saúde acaba sendo reajustado num valor bem maior.
Para manter a sinistralidade baixa e o custo-benefício, é preciso fazer campanhas de conscientização e incentivar bons hábitos alimentares e esportivos entre os colaboradores.
Essa é a responsabilidade deles: cuidar da própria saúde.
A sua, gestor de RH ou sócio do negócio, é oferecer as melhores condições possíveis. E isso passa por dar uma atenção maior à ergonomia no trabalho.
Ergonomia no trabalho: o que é isso?
A ergonomia é a ciência que estuda as interações entre os seres humanos e outros elementos, como, por exemplo, cadeiras e mesas de escritório. Os móveis ergonômicos são aqueles que proporcionam, mais do que conforto, a altura e a posição certas para que o indivíduo realize suas tarefas durante o expediente sem sentir nenhum incômodo.
Ergonomia no trabalho não é brincadeira. Aliás, entre 2012 e 2018, houve 4,5 milhões de ocorrências de acidentes laborais ou de funcionários afastados por doenças no Brasil. Foram 16,4 mil mortes. Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho.
Entre as doenças ocupacionais mais comuns estão a LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e a Dort (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), causadas justamente pela repetição excessiva de movimentos e pela postura inadequada durante a jornada de trabalho.
O que a empresa precisa fazer?
Sabemos que não estamos vivendo uma época de conforto financeiro, mas acredite: os gastos com ergonomia no trabalho não são um desperdício ou um luxo supérfluo, e sim um investimento que traz retorno em saúde e em produtividade. Portanto, a empresa precisa comprar móveis adequados para que os colaboradores cumpram a jornada numa posição confortável.
Existem diversas lojas especializadas em móveis ergonômicos, inclusive pela internet. Basta escolher modelos, checar os preços e fazer a compra. Lógico, existem inúmeras possibilidades. É igual carro: você pode adquirir um FIAT ou uma Ferrari. Para saber o que é mais adequado à realidade do seu negócio, uma boa dica é pedir a assessoria do médico ocupacional da empresa.
Os melhores tipos de cadeira, por exemplo, são aquelas que possuem encosto para o pescoço, as costas e os cotovelos, regiões que sofrem muitas lesões em virtude da postura inadequada. O ideal, também, é que a cadeira possua diversas regulagens, podendo ser usada por pessoas com diferentes compleições físicas.
Chame a atenção dos colaboradores para a ergonomia no trabalho!
Depois que os móveis chegarem, é hora de demonstrar à equipe a preocupação da empresa com a ergonomia no trabalho. É importante deixar claro que está sendo feito um investimento porque os gestores se preocupam com o bem-estar dos colaboradores. Mas eles também precisam usar os móveis corretamente ou de nada vai adiantar ter uma cadeira ergonômica.
Sua equipe de comunicação pode preparar ilustrações mostrando a posição mais adequada de cada cadeira, a altura em relação à mesa, e a postura que o trabalhador deve adotar para, por exemplo, digitar no computador ou fazer longas reuniões virtuais.
A JFA Consultoria em Benefícios oferece esse tipo de material para todos os nossos clientes. Sempre preparamos campanhas de conscientização e de incentivo a práticas saudáveis, justamente como forma de combater o desperdício no uso do convênio médico e garantir que a sinistralidade não aumente.
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